terça-feira, 17 de agosto de 2010

Compreensão e tolerância

Um certo dia, enquanto eu dirigia na avenida um carro invadiu de

repente a minha preferencial e por pouco não bati nele! Fiquei muito irritado
com o motorista! Ele porém se humilhou muito, e disse que havia estragado o
freio exatamente no cruzamento. Fiquei envergonhado pela minha atitude
precipitada! Outro dia também buzinei e gritei para outro motorista, e logo
li na placa, mudo/surdo. Uma vez discuti com o caixa de um mercado por causa do troco “errado”, mas logo descobri que o troco estava certo! Ele disse me: isto acontece! Também já reclamei do café e logo soube que havia acabado o açúcar. Certa vez uma pessoa se atrasou e outra faltou em uma reunião, eu me irritei, aí elas me explicaram os justos motivos. Além destes fatos onde eu fiquei sabendo dos motivos na hora, houve muitos outros onde eu me irritei, mas só fiquei sabendo das causas depois, além de outros ainda que eu nunca soube o porque, mas que certamente houve! Várias vezes também já teimei e discuti com as pessoas sobre um assunto, e depois descobri que elas estavam certas. Depois de tudo isso, após precipitar inúmeras vezes e constatar meus erros, decidi ser mais longânimo, flexível, compreensivo e menos rígido com as pessoas e não mais teimar nem precipitar nos julgamentos, antes de ponderar com paciência o porque dos acontecimentos. Quantas vezes nos magoamos ou discutimos com as outras pessoas sem saber as causas delas terem agido assim, ou sem dar um tempo para elas se justificarem! Quantas vezes também nós já não invadimos as preferenciais dos outros e fomos compreendidos e perdoados? Quantas vezes nos debatemos com alguém por ele estar fazendo algo, e depois descobrimos que aquilo era para nós ajudar, e agimos como aquele animal irracional que morde o dono quando este procura curar suas feridas! Um freio que estraga, um pneu que fura, o açúcar que acaba, um troco mal contado, uma chave que se esquece... São apenas alguns imprevistos que não podemos evitar e que causam alguns atrasos ou falhas e que precisamos ponderar! Não há bom relacionamento, sem compreensão, tolerância e perdão! Todos estamos sujeitos a falhar e carecemos de compreensão e perdão, por isso devemos aprender a
relevar as falhas dos outros, o que quase sempre é sem intenção; um deslize!
Após exercitar a compreensão e a tolerância, tenho vivido muito melhor, e proporcionado felicidade àqueles que convivem comigo, evitando muitos aborrecimentos sem necessidades.


Por Amir Tadeu de Matos

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